"Eu sou como os outros. Tu é que tens a mania que eu sou diferente."
Soou mal, caiu ainda pior. Bateu no fundo do peito e abalou as fundações da minha crença nessa tua religião tão peculiar, que não tem um deus mas que tem pecadores e muitos infiéis.
Doeu que tivesses dito aquilo com toda a frieza e sem nenhuma compaixão, sem nenhum cuidado. A verdade é que ao menos o meu cuidado podias ter honrado, porque nunca te pedi retribuição nenhuma que não fosse o respeito.
Custou muito que me contrariasses dessa maneira tão detestável, duplamente detestável, porque não gosto quando me contrarias e gosto ainda menos que te menosprezes quando eu te valorizo como a mais ninguém.
Acho que fiquei sem saber o que te dizer. Será que tu ias ter resposta para quem desmentisse tudo aquilo em que acreditavas há já tanto tempo? Não é tão mau quando nos ameaçam os sonhos e nos destroem o trabalho de dias, meses, anos, de tanta ponderação, de tanto sonhar acordado, de tanto magicar e imaginar?
Já me fizeste isso muitas vezes e até agora aquelas duas frases tinham sido o punhal mais afiado, o ar mais cortante, a chama mais ardente, o túnel mais longo e sem réstia de luz.
Até agora.
Obrigada ao meu amigo (may I?) Z.P.
1 comentário:
Eiii... olha ali o meu nome... ou as minhas iniciais... ou as minhas pseudo-iniciais, que Ze' nao e' nome nenhum...
Eu inspirei-te?? Bem, tu inspiraste-me a criar um blog. Eu depois mando-te o link!
Thank you for The Talk - sim, em maiusculas.
Z.P. signs out!
Enviar um comentário