Teoria da Relatividade


A Relatividade, em sentido quotidiano, vai muito mais além daquilo que o génio Einstein teorizou. Aquilo que vejo e leio nas notícias, aquilo que sei por vozes do alheio, aquilo que um amigo me confidencia e me faz querer abraçá-lo e dizer-lhe que, perdendo tudo, ainda há-de ficar com uma nulidade (eu própria) para o ajudar... Toda esta volúpia de informações que chegam até mim, ora porque tem de ser, ora porque não gosto de me sentir a leste, ora porque honro os meus compromissos, ora porque não consigo evitar que cheguem até ao meu cérebro e que por ele sejam processadas, tudo isto me deixa atónita, enraivecida, como se tivesse provado a injustiça por que alguém passa, e com a sensação de que valho mesmo muito pouco. Quem sou eu para achar que uma nota que não me agradou tanto (se calhar por negligência minha, who knows?) me dá o direito de responder secamente a quem me pergunte, completamente desarmado, o que quer que seja? Por que raio é que eu acho que... Podia enumerar, mas o blog é público e nunca se sabe.

Retomando: relativizar é preciso. Relatividade nos pensamentos e nas acções. Se não estou bem, há quem esteja ainda mais afundado e, mesmo assim, continue a esbracejar para vir à tona. Relatividade nas palavras. Por que é que eu devo disparatar só porque alguém disparatou comigo? Dar a outra face é um acto nobilíssimo digno apenas de Jesus, mas engolir em seco, conter uma palavra mais aguçada pode ser a chave para a mudança e disso todos somos capazes, mesmo sem fita-cola que nos tape a boca. Relatividade nos sonhos. Nas apreciações. Nos juízos. Nos sentimentos. Nas angústias. Nos problemas. Nos... . Nos... . Nas... .


A minha palavra de apreço e de carinho para todos aqueles que nada mais fazem na vida a não ser lutar, lutar contra uma doença, lutar pelo bem dos outros, lutar para ser melhor corrigindo-se a si e aceitando os defeitos dos outros.


Eu acredito nisto, juro que sim, mas nem sempre consigo materializar esta minha crença. A quem me atura os desatinos... ;)

And so it is...

- Can I still see you?
- ...
- Dan, can I still see you? Answer me!
- I can't see you, if I see you I'll never leave you.
- What will you do if I find someone else?
- Be jealous.
- Do you still fancy me?
- Of course.
- You're lying. I've been you.
- ...
- Will you hold me?
- ...
- I amuse you but I bore you!
- No, no.
- You did love me?
- I'll always love you. I hate hurting you.
- Then why are you?
- 'Cause I'm selfish. And I think I'll be happier with her.
- You won't. You'll miss me. No one will ever love you as much as I do. Why isn't love enough?

in "Closer"

Dreaming!


"(...)Se tu soubesses como eu sonho contigo, como eu sonho contigo, pensarias mais em mim (...)"

JURO! Que seja ceguinha!
Se tu soubesses, podia ser que lhes desses valor, a esses bocadinhos de pensamento reprimidos a que chamam 'sonhos'. Quem sabe?, podia até ser que me desses (mais) valor a mim.
Mas convenhamos, contar-te-ia eu o que quer que fosse sobre os famigerados? Muito dificilmente. Um pormenor, outro pormenor, quem sabe um pormaior? Mas TUDO? É que... NEM EM SONHOS!! --'



69 visitas? Que raio de mente a minha --'