Falta de personalidade - uma eventual definição


Criei este blog numa fase menos boa da minha vida. Foi coisa de pouca dura, mas sentia-me desanimada e com as ideias todas baralhadas e encontrei na escrita uma forma de as pôr no lugar. Não é que goste particularmente de escrever, porque não gosto. Escrevo quando tenho de o fazer (para a escola, por exemplo) ou quando tenho necessidade de deixar tudo mais arrumadinho na minha cabeça e no meu coração, quando quero eternizar um momento ou quando me apetece dizer-‘lhe’ muito do que tenho cá dentro.

O meu blog é um espacinho muito humilde, tanto em quantidade como em qualidade. Não escrevo diariamente, às vezes passo imenso tempo sem criar entradas novas e a qualidade sei que não é má, porque estaria a ser hipócrita e falsamente modesta, mas também sei que não é nada de transcendente.

Sendo assim, nunca pensei que os meus desvarios e desabafos, transformados em textos, pudessem despertar o apetite de certa(s) e determinada(s) pessoa(s) que, por um qualquer distúrbio de personalidade que eu desconheço (nunca tive muito mais do que 6 aulas de Psicologia), se sentem bem em copiá-los e fazer uso deles como se fossem fruto da sua própria imaginação.

Não tenho nada contra o uso dos meus textos, até fico um bocadinho vaidosa porque, por momentos, sinto-me como se fosse uma escritora reconhecida. Eu própria gosto de colocar nas minhas páginas frases ou textos de outros autores. No entanto, eu CITO as transcrições que faço; coloco aspas ou o texto em itálico para que se perceba que, por muito que aquelas palavras pudessem ser minhas, não o são. São de uma outra pessoa, que teve a mestria de transformar em palavras sentimentos, concepções, estados de espírito que eu, muito ou pouco mais tarde, também experimentei.

Mais grave do que fazer uso de apenas um texto como se fosse seu é quando os ‘plágios’ são sistemáticos, quando se copiam mais do que um texto ou frases de vários textos, ideias e aspectos gráficos. Mais grave será ainda o eventual uso que poderá ser dado àquilo que EU escrevi. Não é, de todo, descabido eu pensar que alguns textos meus possam ter sido usados na escola, numa dissertação sobre um tema qualquer, proposto por um professor qualquer; da mesma forma que me incomoda bastante imaginar, sequer, que alguma da minha escrita mais romântica, digamos, possa ter sido usada para enviar uma carta muito apaixonada ou um e-mail a um namorado ou namorada como se essas palavras viessem, realmente, da outra parte do casal.

No mínimo, este comportamento é (como devo eu dizer?...) nojento. É condenável e é feio e demonstra a falta de personalidade ou os problemas da mesma, caso ainda tenham alguma, que afectam algumas pessoas. Na situação em questão, é também revelador de uma hipocrisia tremenda. Até agora tenho pactuado com ela, mas este post marca a ruptura com esse pacto.
Espero que, quando voltarem aqui para copiarem o que quer que seja, dêem de caras com isto e ganhem um bocadinho de vergonha que seja na cara.

Não gosto nem quero ser prepotente, mas também não se devem fazer confusões entre ser realista e ser prepotente:

“Não é para quem quer, é para quem pode.”
Nunca, na minha vida, esta frase foi tão bem usada.

3 comentários:

Cathy Oh disse...

:O

Eu ainda estou parva, prima, então andam-te a plagiar?
--'
Eu não sei, mas essas pessoas devem ter um parafusinho a menos para pensar que podem fazer delitos e não serem apanhadas. É que plágio é crime e também é punível.

Mas, tá bem.

Beijinho (obrigada pelo comentário! :D)

G-World disse...

Digo-te amor, fizesteis tu muito bem em escrever este post!

Há realmente gente que não tem originalidade nenhuma e então limita-se a copiar as ideias dos outros fazendo-as delas :S

Ps: adorei aquela tua ultima parte! "Não é para quem quer, é para quem pode"! Parece que me vejo a dizer isso LOL

Beijão enorme minha Adriana Maria, tás cá dentro! <3

Anónimo disse...

A minha prima é mxmo potente!!
É axim mxmo..Já sabes o k penso disto td e tmb k tens todo o meu apoio contra kualker movimento de vadalhas nesta área X)
ADORO-TE prima
bjinho*

Sofia Azevedo