3 pontos.


1º.

Hoje fiz teste de Português. Correu uma boa merda para falar... português.
Perdi a noção do tempo, achei que ia poder fazer o teste com toda a calma deste mundo e do outro, mas faltavam 5 (!!) minutos para tocar e eu ainda nem a composição tinha feito. Fí-la quase às cegas, se me perguntarem só sei que "desemprego" e "emigração" são duas das palavras que lá estão. Palavra que fico impressionada com a relação gosto-notas. Gostei tanto do "Sermão de Santo António aos Peixes" e tive umas notas que, eu sim!, eu é que merecia um sermão e uma barbatanada na cara; estou a adorar Fernando Pessoa e o teste corre-me assim? Duas palavras: En fim.
Agora, o verdadeiro problema, que até pode entrar em contradição com o que disse para trás, mas não vão por aí; é uma luta antiga:
Que raio de ideia é esta de castrarem a imaginação das pessoas?? Não querem pessoas expeditas, que raciocinem, que defendam uma tese e que argumentem em favor dela sem reservas? Não querem pessoas que se saibam expressar, que sejam claras, que construam frases e textos com cabeça, tronco e membros?
Pois é, parece que não. Com os malditos limites máximos de palavras impostos, os textos ficam-se só pela parte da cabeça, às vezes sem orelhas. Um mínimo exigído ainda admito, agora... um limite máximo? Pelo menos, um limite máximo tão apertado? O que é que eu digo em 300 palavras?
Isto é censura, parecendo que não.




Sinto-me uma daquelas qualquer-coisa Anónima. Palavra de honra, só me faltam mesmo as reuniões semanais. Não é por mais nada, é por ter encasquetado uma ideia e por a estar a levar mesmo a sério. Não é costume.




Fiquei, obviamente, muito contente pela vitória do Obama. Não estou à espera de que ele seja o salvador da Humanidade, mas já estava cansada de ver o presidente mais falado do mundo sempre feio e trombudo, com aquele sotaque texano. Claro, impõe-se dizer: será que vai ser tão falado como era o Bush, campeão das gaffes? Visto por esse lado, espero sinceramente que não. Assim como também quero crer que não vamos ter outro desfecho "Kennedyano".

1 comentário:

•(-• PauL'ñhª •-)• disse...

Minha querida Di, o limite de palavras é para que pessoas enrgeticas como tu não se ponham a escrever paginas e paginas quando se pode dizer tudo numa. Qd é demais perde a piada...
De qq maneira, fazes como o outro, escreves: continua no proximo capitulo e ta andar :D