Hoje foi um dia que, sem que acontecesse nada de mais, me deixou de rastos. Falo já no passado porque quando voltar a sair de casa, estou mesmo a ver, já vai ser amanhã.
Comecei por me atrasar terrivelmente; em 12 minutos tive de fazer tudo aquilo que faço em 20 ou 25. Parecendo que não, a diferença ainda é avultada porque de manhã cada minuto conta. Não é cliché, é mesmo verdade.
Felizmente consegui apanhar o meu rico comboio das 7h22, mas caramba, ia fazer teste de Matemática. Não é que depois de tanto trabalho, tantos exercícios, tantas explicações, tanta atenção nas aulas... Fiquei toda despenteada tal era o meu desespero a resolver o teste?!
Parecia que era tudo novo para mim, que aqueles exercícios eram incrivelmente diferentes de todos os que já resolvi (e resolvi bem, e com mérito). Resumindo, estou cheia de medo, e Matemática é o calhau do ano.
A aula seguinte, dessa bela pérola chamada AP, merecia uma rúbrica na Euronews: No Comment.
E pronto, eu sei que estou no céu, mas por que raio de carga de água é que estas coisas me deixam completamente abananada? Será a minha mente assim tão desocupada? Será o meu estofo assim tão frágil? Isto é retórica, porque eu (quase) que sei a resposta.
Será que só eu é que vejo nuvens pretas quando elas não passam daquelas nuvenzinhas fofinhas da manhã, antes de o sol chegar para ficar?
Será que eu é que não sei definir prioridades? E será que eu algum dia vou ser alguém? E será que para umas coisas atinarem, outras têm de descambar? É que... não me obriguem a escolher, porque "Será que eu saberia?". E isto já não é retórica.
Comecei por me atrasar terrivelmente; em 12 minutos tive de fazer tudo aquilo que faço em 20 ou 25. Parecendo que não, a diferença ainda é avultada porque de manhã cada minuto conta. Não é cliché, é mesmo verdade.
Felizmente consegui apanhar o meu rico comboio das 7h22, mas caramba, ia fazer teste de Matemática. Não é que depois de tanto trabalho, tantos exercícios, tantas explicações, tanta atenção nas aulas... Fiquei toda despenteada tal era o meu desespero a resolver o teste?!
Parecia que era tudo novo para mim, que aqueles exercícios eram incrivelmente diferentes de todos os que já resolvi (e resolvi bem, e com mérito). Resumindo, estou cheia de medo, e Matemática é o calhau do ano.
A aula seguinte, dessa bela pérola chamada AP, merecia uma rúbrica na Euronews: No Comment.
E pronto, eu sei que estou no céu, mas por que raio de carga de água é que estas coisas me deixam completamente abananada? Será a minha mente assim tão desocupada? Será o meu estofo assim tão frágil? Isto é retórica, porque eu (quase) que sei a resposta.
Será que só eu é que vejo nuvens pretas quando elas não passam daquelas nuvenzinhas fofinhas da manhã, antes de o sol chegar para ficar?
Será que eu é que não sei definir prioridades? E será que eu algum dia vou ser alguém? E será que para umas coisas atinarem, outras têm de descambar? É que... não me obriguem a escolher, porque "Será que eu saberia?". E isto já não é retórica.