Não quero cair no erro de pensar que sou diferente, que tenho comigo uma estrelinha qualquer e que, por isso, existe alguma coisa, algures, cuidadosamente guardada para mim. Não quero que a cabeça me fuja, não quero deixar de parte a objectividade para que não me transforme num peso inútil, que nem para contra-balanço serve.
Eu só não tenho culpa (terei?) de não ser de convencionalismos, de não dar assim tanta importância a títulos e graus académicos. Quero coragem, tremenda coragem! Quero desprendimento, daquele elástico, para saber sempre aonde devo voltar e onde é o meu lugar. Quero aventurar-me, quero tentar(-me). Quero dar voz aos anseios que tenho cá dentro , que já não são infantis nem próprios de crianças, mas que correm o risco de morrerem mesmo sem nunca terem nascido.
Deixai-os viver!